Nas minhas visitas aos sites dos amigos, tive uma triste notícia. A gatinha “Formiga” da Carol Liôa faleceu. Aparentemente sem motivo, mas qual motivo seria pior do que a perda do nosso animal amigo? Independente do que fosse, quando a gente se afeiçoa ao bicho de estimação, já não enxergamos mais como um simples de bicho qualquer, mas como aquele ser humano que é capaz de fazer você vê as coisas de outra maneira. Quem tem ou teve algum animal sabe contar as inúmeras vezes que se meteu em apuros, pra salvar o seu companheiro de quatro patas, e, feliz relembrar sorrindo: Ah, aquele danado não era mole...
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Fiquei surpreso com a imensa capacidade afetiva de Carol em descreveu com imensa precisão e carinho como “Formiga” saiu definitivamente de seus cuidados e a deixou com soluços, lagrimas e muito choro. Sei que toda partida é dolorosa, mas a partida dos nossos bichos é cercada de lembranças e saudades, que machucam o peito, faz doer no coração e parecem eternas. O luto será eterno enquanto dure e por mais que os anos passem; a falta dele em casa revela involuntariamente que ele ainda está aqui com a gente. Como esquecê-lo e não reconhecer com tristeza, ao chamar teu nome e não ter uma resposta sequer. Nada de latidos ou miados, silêncio e um grande vazio por dentro apenas...
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E no meio desse sentimento a flor da pele da amiga me restou uma reflexão: Ainda existem pessoas que tem a natureza ou simplesmente é um desnaturado, em maltratar ou judiar dos animais, ao ponto de ter prazer em proporcionar o sofrimento alheio, de um ser vivo que só nasceu para nos agradar, fornecer apego e ser nosso cúmplice em nossa vida. Quem faz esse tipo de absurdo no coração não tem sentimento algum e jamais saberá das alegrias, das boas lembranças e o que significa um olhar animal.
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Sei que Carol, nesse momento, de profunda pesar e dor, representa todas as pessoas que consideram um bicho de estimação, algo além do que possa se descrever em palavras, mas com um sentimento “animal” materializado em lágrimas, em choro, soluços, olhos vermelhos e fotografias pela casa. Perdão amiga, se usei você num momento tão sofrido, mas sua adversidade serve de um belo exemplo de como agir, como gostar e principalmente como conviver com um bicho de estimação, seja ele qual for.
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O sentimento deve ser verdadeiro ao ponto de levar o individuo as últimas conseqüências. E que se dane o mundo, se o choro incomodar os vizinhos... O importante é dizer chorando (a linguagem imediata de todos os amantes) da grande falta que ele fará no coração da gente!
3 comentários:
Leon amei suas palavras, e tudo q vc disse é a mais pura e simples verdade... nesses momentos de tristeza nada melhor como desabafar, e um grito ajuda muito... minhas lágrimas secaram... mas vezes meu olhos se enxem de lagrimas, ficam vermelhos, mas elas não rolam mais por minha face... a Formiguinha sera eterna... e esse amor animal como vc descreveu, é unico, é so entende quem sente, pessoas como nós, amantes dos animais!
Lindo texto! Ainda mais quando traduz perfeitamente a dor da perda de um de nossos amigos.
Carol, a formiguinha tá la sob a proteção de nosso São Francisco! tenho certeza de que ela é mais um anjinho a te protejer! Um grande abraço a vc e ao Leon, que com sua doçura e sensibilidade traduz da melhor forma o sentimento eterno que temos aos nossos amores, os animais!
Passei para ler pela recomendação da Carol, no blog dela e me identifiquei muito com sua abordagem.
Quando perdi minha Cuca (nega linda) que foi cruelmente envenenada quase fiquei louca de chorar, saí de Bh onde moro na hora, viajei 2 horas de onibus, entrei num mato para procura-la (pq um vizinho infeliz, sem deixar nem minha mãe vê-la a jogou lá) e a enterrei junto com o brinquedinho que mais gostava. Um ano se passou, tenho meu amores (dog's) mas o lugar que foi dela nenhum ocupará.
Abraços
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