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Nem só de cavalos é feita a terapia com animais. Outros seres de quatro patas (e até os de duas asas) são usados para ajudar o ser humano a cuidar da saúde e a lidar com suas limitações.

As características de cada espécie são usadas para criar diferentes estratégias de tratamento. Por exemplo: aves, como o papagaio, são boas de terapias com indivíduos autistas. A criança faz um ruído e a ave imita.

Tartarugas entram em jogos de tabuleiros para ajudar casos de agitação excessiva e de ansiedade, haja paciência para esperar o bicho percorrer as casas até chegar ao ponto estabelecido.

Coelhos anões são usados para desenvolver a coordenação motora: segurar aquela bolinha de pelos macios e que não para de se mexer é um ótimo exercício.

As grandes estrelas, no entanto, são os cães. Além da empatia fácil, o hábito cultural de tratar o cachorro como gente, faz dele um mediador de conflitos. O animal é um catalisador de emoções, a pessoa que expressa seus sentimentos por meio dele: diz que quem está triste, cansado, chateado é o cachorro.

Os cães também podem ser adestrados para objetivos terapêuticos específicos: de fazer fisioterapia com o paciente a reconhecer quando a pessoa precisa de afeto. Em alguns países, há cachorros sendo tratados para serem cuidadores de idosos com Alzheimer. Eles evitam, por exemplo, que a pessoa saia sozinha e se perca.

A presença de um cão também provoca a liberação de hormônios ligados a sensações prazerosas. Estudos com autistas mostram que o convívio com o cachorro aumenta a liberação de oxitocina, hormônio ligada ao afeto e à interação social. Nesse clima, até uma cansativa sessão de fisioterapia parece ser feita sem esforço.

Eu posso falar por experiência própria, depois de Billie, não me senti mais sozinha, não tive mais crises de choro e até minha rinite melhorou.

Então o que você está esperando para colocar um animalzinho em sua vida, hem? Vamos cuidar da nossa saúde física, mental e emocional com uma das terapias mais prazerosa, a terapia animal.

Com base nesses exemplos esperamos muitas mudanças.


Isa Leão
http://www.titamello.blogspot.com.br/