CRÔNICA EXTRA

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Os motivos que me levaram a escrever essa crônica extra, foi uma cena do filme "Nosso Lar" onde aparece um cachorro em espírito, andando calmamente pelo lugar, igualzinho com se estive ainda vivo zanzando pela rua. Nem parece morto...
Comecei a pensar na possibilidade deles, assim como a gente, terem seus próprios destinos...
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NOSSO LAR: LÁ OS CACHORROS TAMBÉM TEM ALMA

Fui assistir ao filme “Nosso Lar” para entender melhor para aonde vamos todos nós, pois sei que meu espírito vai para um lugar que não será somente purgatório, inferno e o céu. Esse último será privilégio só daqueles que tenham uma conduta exemplar e no meu caso tenho um monte de coisas ruins para debitar nas contas do além túmulo.
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Li o livro e com o filme fechei meu entendimento. Sem dúvida serei um daqueles que estará nas Câmeras de Retificação, antes de chegar ao “Nosso Lar” para enfim servir e ser servido dentro dos padrões da bondade, fraternidade e amor.
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Confesso que assistindo o filme, lembrei de muita gente boa que se foi assim como meus parentes terrestres, como minha duas avós, meus avôs, meu tio e meu Pai, além dos animais que tive.
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Numa cena notei que também tinha animais em espírito e vi um cachorro que me lembrou os daqui de casa. Interessante saber que os bichos têm alma!
Aquele cachorro branco que recebeu André Luiz no portão de casa para sua visita pós-morte a família, me remeteu a “Pluf” quando me esperava na chegada da escola e a “Kadaf” pelo seu porte físico, mesmo sendo um vira lata parecia ser de raça. Nessa hora pensei neles com imenso carinho e fiz uma relação com o que se passa na Terra em matéria de tratar os animais. Se não existe diferença em destino, pois iremos gente e bicho passar pelo mesmo lugar sem distinção, cada qual com sua ação e reação, leia-se: contas a pagar conforme nossas atitudes, então, um cachorro de rua pode ter aprontado e sendo assim, sofreu o mesmo processo de resgatar algo errado em vidas passadas... Imagino um Pitbull que feriu ou matou, qual destino terá ele e principalmente o seu dono? Nada agradável...
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Eu fazia ideia que um animal tinha alma, pois os cachorros que tive eram mais que simplesmente cães, era parte de família. Assim, uma espécie de parente (guardada as dividas proporções) que a gente se identifica a ponto de entendê-lo até pelo o olhar. Lembro-me de “Kadaf” e sua atenção com minha mãe, “Morena” que era brincalhona - uma criança com certeza e as irmãs “Samir” e “Negrita” alma gemas de um entendimento ímpar, ao ponto das duas nunca brigarem e ser tudo numa boa. Não esquecendo “Pluf” uma espécie de acompanhante para todas as horas...
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Fiquei feliz em confirmar que eles também têm alma porque existe a possibilidade do reencontro e pela nossa afinidade não vai ser difícil encontrá-los. Até imagino a alegria e a felicidade de cada um ao me avistar latindo como se falasse: “Olhe o Leon, nosso amigo tá aqui...” Eu vou recompensá-los com o mesmo amor de antes, para matar a saudades de anos. E caso eles permitam lá continuarei com eles agora de forma definitiva, sem perdas, choros, lembranças e saudades.
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Vocês que não sabem que a alma é o enchimento do corpo e que na vida nada é por acaso, reflitam nas suas convicções e saiba que cada gesto seu pode significar bastante por mais insignificante que seja. Ao vê um animal na rua (cães e gatos) procure tratá-lo bem, se não estiver a fim de ajudá-lo a sair da situação de abandono. Entende?
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Lembre-se: isso cantará pontos positivos na sua carteirinha de vivente.

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