Atropelado nas imediações do Iguatemi - BAHIA







PROTETORES DE SALVADOR/BAHIA


Esse animal foi socrrido por mim a pedido de uma amiga tbm protetora.
Com ajuda dessa amiga, que pediu ajuda a outra, conseguimos interná-lo em Dr. Fabricio.
É um pastor alemão jovem, e lindo!


A SITUAÇÃO: A situação é muito grave.
Supõe-se tenha tido ruptura de bexiga, (urina mto sangue escuro) e provavelmente tem outros orgãos internos comprometidos.
Não se mexe da cintura pra baixo nem responde a estimulos nas patas traseiras. Suspeita-se de lesão na coluna. Tem também inflamação nos olhos. Por enquanto está sendo medicado com remédios para dor, antibioticos e ante inflamatórios mas não come nem comida de latinha ( talvez por causa das dores), que imagino devem ser muito fortes pois quando Luly (na mesma situação) teve lesão de medula precisava todar morfina diariamente.


Será necessário com urgência, fazer raio-x da cintura pélvica e ultrasson abdominal total pra saber a extensão do comprometimento dos órgãos internos, bacia, coluna e medula. Amigos, vamos precisar muita ajuda de vocês pois no momento não tenho recursos pra arcar com esses exames que custam 80,00 cada RX e 120,00 Ultrasonografia. Talvez sejam necessários mais de um RX o que perfaz um total de 280,00.


Fui pega de surpresa com a situação desse animal. Ele não é meu, não sabia da existência dessa criaturinha, não esperava o apelo de ajuda pra resgate. Resgatei e me deparo exatamente com a mesma situação de um ano atrás quando resgatei Luly, também atropelada e com lesão de coluna. Gente, além de não poder arcar financeiramente com as despesas, não tenho condição emocional de enfrentar tudo novamente. Foi muito sofrido.


Ele precisa de nós e eu preciso de vocês pra me ajudar a cuidar dele e talvez consigamos juntos dar pra ele o final feliz que com ajuda de muitos de vocês. consegui pra Luly.
Pra quem não sabe, contrariando todas as expectativas dos especialistas em coluna que operraram Luly (apenas para aliviar as dores mas afirmando que nunca mais andaria), após cirurgia e acumpultura, Luly voltou não só andar como corre.

Fiquei com ela e agradeço a Deus todos os dias quando a vejo correndo, fazendo tudo que não devia, inclusive perseguindo minhas gatas.


Estou passando também por um período dificil para administrar meu tempo, pois além das atividades normais de todos nós, minha filha está com gravidez de risco, o que exige mais tempo atenção da minha parte.


Qualquer valor será benvindo pra que possamos tentar salvar SULTÃO ( pensei nesse nome pra ele agora). Sem os exames nada se poderá fazer. Lembrando também que nesses casos o atendimento em tempo hábil é determinante para o sucesso do tratamento ou cirurgia.
Se alguém souber de outra clinica que tenha um custo menor por favor me avise para marcar e fazer nela. Também se alguém se dispuser a transpotá-lo pra fazer os exames, entre em contato, pois como disse estou sem conseguir dar conta de tantas coisas por fazer.
Nao vou aborreçer vocês enumerando tudo.


As pessoas que mais me conheçem sabem do que estou falando.
Meus telefones: (71) 8768-4308 / 9132-1448

Colaborações podem ser depositadas no Bradesco - agência: 3673 - 0conta poupança: 1002842 - 6 Em nome de Ruth Nunes CPF: 040.611.285 - 15.


Se algum protetor mais disponível preferir ficar a frente das providências, agradeço e continuarei ajudando no que for possivel.
Como por acaso estava com máquina fotográfico tenho fotos dele. Observem o detalhe das patas com estão. Um abraço confiante e o agradecimento de SULTÃO. por tudo que possamos fazer por ele. Ruth

CRONICA DO MÊS






A RESPONSABILIDADE É DE QUEM?

Nessa sexta-feira, precisei dar uma assistência – um atropelamento nas imediações do Shopping Iguatemi – ao animal de rua, que me fez deparar filosoficamente com a seguinte questão: A responsabilidade é de quem?

Tudo teve início quando recebi um telefone pedindo ajuda para retirar o cachorro da via pública. Não tenho dúvida que ele seria atropelado pela segunda vez e certamente morreria de uma forma muito desumana. Assim, tratei logo de agir para resolver o problema e o que eu pude fazer como protetor animal, na medida do possível, foi feito.

A minha responsabilidade foi arranjar uma clínica para os cuidados iniciais com o cão atropelado. Pois bem, mobilizei uma colega também protetora mais experiente nesses assuntos, e ela, não mediu esforços em providenciar um veterinário que pudesse examiná-lo e daí por diante, começasse realmente tirar o animal do sofrimento que se encontrava. Depois da consulta surgiu a necessidade de ser fazer uma radiografia – poderia está com a bacia e/ou a coluna quebrada (sem mobilidade nas patas detrás) e uma ultrassonografia, pois a bexiga estava comprometida e havia suspeita que também outros órgãos estariam afetados. Até aí estava tudo nos conformes da solução do problema, mas apareceu um pequeno dilema (ao precisar autorizar os procedimentos): A responsabilidade é de quem?

O primeiro questionamento foi: Por ser um animal de rua – esse triste rótulo descriminante, o coitado estaria sem um ser vivente que tomasse seus cuidados, ou seja, ninguém se responsabiliza por ele. O que conta é tirá-lo do meio do caminho, como se fosse um objeto qualquer, estando empatando a circulação das pessoas pela cidade. Ser de rua é não ser nada!

Depois, a responsabilidade pesa sobre quem? Quem se envolveu pelo sentimento humano e procura no primeiro momento, resolver – tirando o animal do sofrimento ou quem no segundo momento, prestou ajuda? Nesse caso, o pessoal (a ambulância da Trans-Salvador) que tirou o cão acidentado do local e levou pra clínica, é o grande responsável pelo atendimento médico, como defendeu meu colega que a princípio ligou pedindo ajuda, de uma forma equivocada.

Eu entendo como protetor, que quem procura ajudar ou se manifesta em providenciar de imediato tirar qualquer animal do sufoco é responsável sim! E esse colega (ou o pessoal que viu com ele) que me ligou – pra solucionar o atropelo do animal é quem deveria ser responsável pelo cão. Não custava nada autorizar, para agilizar no socorro e depois se via (como geralmente acontece no meio dos protetores) o pagamento por “vaquinha” das despesas. A vida do animal é importante, tanto quanto livrá-lo da morte.

Por mais argumentos que esse colega teve pra justificar a não obrigação sob as suas costas, não isenta da sua parcela de responsabilidade. Alias, somos todos responsáveis, ou melhor, sabemos exatamente da nossa porcentagem nessa ajuda coletiva. A dele por ter tido o primeiro contato e a gente que se mobilizou em salvar uma vida animal.

Outra coisa: Pelo fato de sermos protetores não significa que temos a missão de sermos eternos responsáveis por qualquer que seja o animal. O que diferencia de nós e os outros é justamente a questão do sentimento humano, do sentido caridoso e da imensa gratidão. Dentro do campo da psicologia, é a afetividade dentro das nossas relações com os indivíduos. Nesse caso, a que temos por um ser humano inocente e indefeso, como um simples animal de rua.

O que desejamos e esperamos dessa galera “protetora de verniz” é que deixem de fazer a coisa pela metade, numa atitude capenga e não repassem a responsabilidade total e absoluta para os protetores. Saibam: O título de protetor animal é dado quando você, num simples gesto, tipo: viu e sentiu, veio a providenciar livrar o animal de um destino ingrato seja ele qual for.

Mas vale uma pessoa sensibilizada e que não mede esforço, se responsabilizando sem pensar friamente, do que aquele que sinaliza o ocorrido, mas não quer envolvimento nenhum, entenda: Me refiro ao um envolvimento correto. Ou seja, quer leva a medalha pelo gesto sem suar a camisa. Assim é fácil ser protetor...

A seguir, na seção "CARTEIRO VIRTUAL" vem o pedido de ajuda do cachorro citado nesta crõnica. Aquele que froi atropelado nas imediações do shopping Iguatemi.